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sábado, 3 de setembro de 2011

Cuspindo pro alto (eu sei que vou me arrepender)



Eu sei dos meus defeitos e sei o quanto eles são irritantes, mas não esperava que você pudesse ter os mesmos defeitos que eu. Muito menos que você usaria esses defeitos para algo tão abominável quanto magoar alguém.
Talvez você não perceba o que está fazendo, e eu realmente gostaria de avisar-te.
Mas eu não posso. Porque a vida é feita de escolhas e você escolheu me excluir da sua vida (pelo menos por uma semana, tempo suficiente pra me deixar chateada).
E agora, que os erros já foram cometidos e não há como voltar atrás, você volta a falar comigo e a me olhar com seus indecifráveis olhos gregos.
E foram por seus lindos olhos gregos que todos nós nos movemos e fizemos você chegar onde você está. E você agora pensa em desistir.
Eu prometi não te julgar. Até porque nossos defeitos continuam sendo os mesmos, embora os erros sejam muito diferentes. Mas eu sinceramente queria que você não me deixasse de lado desse modo. Você já me contou segredos e pediu conselhos, e eu já confiei em você.
Já quase chorei de medo na sua frente e você cantou Hey Jude pra encorajar. E agora eu gostaria de fazer o mesmo (por mais que possa doer).
O que eu não queria de verdade é ver-te andando pra trás, tentando voltar a ser o que era, porque você mudou e não vai conseguir atingir o objetivo.
Eu queria que você deixasse de se preocupar com o que provavelmente perdeu e seguisse sua vida, sem deixar de ir à casa de amigos só porque algumas pessoas desistiram, porque você não pararia de viver a vida se alguns amigos seus resolvessem de repente se matar. Você só sentiria uma dor profunda com a escolha deles.
Eu queria que esse texto tivesse feito sentido pra alguém além de mim.

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