Eu não sei o porque desse sentimento de que alguma coisa está faltando. Quer dizer, eu sabia que ia ser assim, eu sabia cada detalhe, mas sabe-se lá o porque de eu estar me sentindo assim.
Foi um beijo. Talvez dois, ou três, um pouco mais, quem sabe? Quatro mãos, dois corpos, abraços, isso aí. E daí?
Acho que eu sabia que ia me colocar à prova. Eu ia descobrir que eu realmente não sinto nada por ele. Só uma curiosidade horrorosa e que, afinal, matou o gato.
Mas eu queria sentir. Não por gostar da pessoa sincera, divertida e carinhosa que ele é, talvez por isso também, mas para não ficar com essa sensação de vazio. Sensação, aliás, que apareceu de qualquer jeito.
Na verdade, acho que eu sabia, sim, que não ia sentir nada. Mas não sabia que talvez eu não tenha gostado.
O que complica tudo é ele ter gostado. É ele ter gostado, pelo jeito até mais do que eu esperava que ele iria gostar.
Mas o carinho foi bom. Entende?
A presença de alguém ao seu lado, segurando sua mão enquanto anda, te envolvendo quando você senta, impedindo que você seja atropelada (acho que só acontece comigo), isso foi bom. Descobri que é disso que eu sinto falta. Não de movimentos ensaiados, beijos demorados que tiram seu fôlego. Quer dizer, isso é gostoso, claro, muito, até, mas nada como se sentir querida através dos pequenos gestos. E nada como mostrar que gosta de alguém com esses pequenos gestos.
Gostar.
Veja bem: gostar, querer bem, não amar no sentido de desejo, ardente, daquele jeito que quase te mata.
Não, é sentir-se bem com aquela pessoa ao seu lado, saber que pode contar com ela pra tudo: pra chorar, pra sorrir, matar carência, porque não?
E pra quem tinha esquecido que Novembro era o seu mês da loucura, taí: um tipo de coisa que eu definitivamente não faria se tivesse quatorze anos, quando criei o título. Um tipo de coisa que nem é loucura para o Eu que eu sou agora. Mas quem disse que a gente tem que fazer tudo pensando na gente de agora?
Foi um beijo. Talvez dois, ou três, um pouco mais, quem sabe? Quatro mãos, dois corpos, abraços, isso aí. E daí?
Acho que eu sabia que ia me colocar à prova. Eu ia descobrir que eu realmente não sinto nada por ele. Só uma curiosidade horrorosa e que, afinal, matou o gato.
Mas eu queria sentir. Não por gostar da pessoa sincera, divertida e carinhosa que ele é, talvez por isso também, mas para não ficar com essa sensação de vazio. Sensação, aliás, que apareceu de qualquer jeito.
Na verdade, acho que eu sabia, sim, que não ia sentir nada. Mas não sabia que talvez eu não tenha gostado.
O que complica tudo é ele ter gostado. É ele ter gostado, pelo jeito até mais do que eu esperava que ele iria gostar.
Mas o carinho foi bom. Entende?
A presença de alguém ao seu lado, segurando sua mão enquanto anda, te envolvendo quando você senta, impedindo que você seja atropelada (acho que só acontece comigo), isso foi bom. Descobri que é disso que eu sinto falta. Não de movimentos ensaiados, beijos demorados que tiram seu fôlego. Quer dizer, isso é gostoso, claro, muito, até, mas nada como se sentir querida através dos pequenos gestos. E nada como mostrar que gosta de alguém com esses pequenos gestos.
Gostar.
Veja bem: gostar, querer bem, não amar no sentido de desejo, ardente, daquele jeito que quase te mata.
Não, é sentir-se bem com aquela pessoa ao seu lado, saber que pode contar com ela pra tudo: pra chorar, pra sorrir, matar carência, porque não?
E pra quem tinha esquecido que Novembro era o seu mês da loucura, taí: um tipo de coisa que eu definitivamente não faria se tivesse quatorze anos, quando criei o título. Um tipo de coisa que nem é loucura para o Eu que eu sou agora. Mas quem disse que a gente tem que fazer tudo pensando na gente de agora?
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