Páginas

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Sobre nós dois a gente nunca vai saber de tudo

Eu fico me perguntando milhares de vezes ao dia o que a gente está fazendo. O que você tem de especial que me faz grudar em você e não querer te largar. O que eu tenho que faz você esquecer todas as outras e vir correndo pra mim todos os dias.
O que eu tenho que faz você até pensar em pacto de exclusividade entre a gente?
Mas você sabe que eu não poderia te pedir isso. A gente se gosta muito, mas é só isso. A gente se quer bem, mas existe outro tipo de felicidade (pelo menos é o que dizem) que eu não posso dar a você e nem você a mim. E apesar de nós, a gente tem que estar livres para o caso dessa felicidade chegar.
O que você tem que faz eu conviver com você como se fosse sua namorada? O que eu tenho que faz você cuidar de mim como se fosse meu namorado?
O que nós temos que faz a gente se dar tão bem, que faz a gente ser tão feliz junto, mas não dá coragem de tentar algo mais profundo? O que é que a gente tem que faz a gente arriscar mesmo sabendo que vai acabar como num piscar de olhos e deixar um de nós arrasado?
Qual o preço disso tudo?
Porque quinta feira passada foi incrível, eu me senti uma das garotas mais felizes do mundo e eu podia ver a mesma alegria nos seus olhos, mas os dias que se seguiram foram horríveis, tudo deu errado, dava vontade de chorar eu eu sentia sua falta, enquanto você dizia que estava com saudade e com vontade de me abraçar.
Com um dia maravilhoso vieram outros cinco horrorosos. O que vai acontecer quando a gente aumentar a dose?
Eu queria que tudo fosse mais simples. Quer dizer, é complicado! Se eu tentar explicar, as pessoas não vão entender. Nem eu tô mais entendendo.
Você é meu amigo. Meu melhor amigo. Eu converso com você todos os dias, o tempo todo, literalmente. Se fosse só isso já seria estranho. A partir do momento que a gente começou a se beijar a coisa ainda estava aceitável, amizade colorida, não é assim? Mas não é só isso. É bagunçado, é gostoso, sem pressões, mas é o tempo todo. Antes existia a linha da amizade simples e da amizade colorida, mas agora cadê que eu não enxergo o limite? Tudo se misturou e assuntos como nossos beijos e aquele filme incrível estão misturados, sem hora pra chegar, com romantismos o tempo todo. Nós somos namorados mas sem o termo de definição, muito amigos com alguma coisa a mais, e sempre preocupados com o fim.
Porque a gente grudou, não existe palavra que defina melhor. E vai falar em desgrudar pra você ver! A gente já sofre por antecipação!
E é só continuar. Sem ter que escolher, porque não existem mais as opções.


(porque você também gosta de James Blunt - lembra da gente cantando no ônibus do colégio?)


Nenhum comentário:

Postar um comentário