Sabe, eu estou reagindo bem. Aceitei que pelo menos por enquanto eu tenho que parar de te cantar e de flertar com você e parece que você também percebeu que tem que parar com isso.
Mas as vezes eu entro em desespero. Parece que te perdi pra sempre. Como se tudo o que existe entre a gente girasse em torno disso que a gente finalizou na terça.
Acho que a gente tem que encarar que a gente nunca foi amigos comuns. Desses que apesar de contar tudo um pro outro, ainda esconde alguma coisinha, sabe? Uma coisinha pequena até, mas que não é com o outro que você quer dividir. Não, a gente nunca foi assim. A gente contava tudo mesmo.
A gente ainda conta. E é isso o que tá matando a gente desde terça a noite.
Porque quando o meu primeiro (e único, ô tristeza) namoro acabou, eu grudei na Monalisa: se dava vontade de chorar, ela me abraçava e me ninava até o choro acabar. Se dava vontade de xingar o garoto, ela estava lá, se era pra ouvir minhas mágoas e fraquezas ela ouvia e não opinava, não concordava que eu era uma idiota quando eu dizia isso e nem me dava palavras de força, porque ela sabia que não era isso o que eu queria ouvir.
Mas agora, pra tentar aplacar a dor de ter te perdido é você que eu procuro e você está me procurando pra aplacar a dor de me perder. E alguma coisa me diz que esse é outro erro. A gente está se viciando ainda mais um no outro.
E eu não quero que você me compense de alguma forma. Porque apesar de você sentir que me traiu e eu me sentir traída, nós dois sabemos que não foi isso o que aconteceu.
O que acontece é eu e você termos passado um tempo como um casal e não oficializar isso. E agora eu sinto sua falta como nunca senti antes e não sei se você sente isso. Não sei se de vez em quando você se desespera pensando nisso tudo que aconteceu.
Só que você ainda é meu amigo antes de qualquer coisa e acima de tudo e por esse simples fato eu já de perdoei por qualquer coisa que você venha a fazer, você sabe disso. Por mais que eu fique magoada.
"Não podia nem acreditar mas estiquei o braço e peguei uma porção de pipoca. Daí voltei a assistir ao filme. Estava quase chorando de novo. Não tinha certeza do que sentia, mas fiquei contente de ter Steve a meu lado. Com ele ali, a dor de perder um amigo era amenizada. Pelo menos durante a próxima hora e meia, aproximadamente, nós estaríamos juntos" (trecho do livro Mais que um Amigo, de Elizabeth Winfrey)
Mas as vezes eu entro em desespero. Parece que te perdi pra sempre. Como se tudo o que existe entre a gente girasse em torno disso que a gente finalizou na terça.
Acho que a gente tem que encarar que a gente nunca foi amigos comuns. Desses que apesar de contar tudo um pro outro, ainda esconde alguma coisinha, sabe? Uma coisinha pequena até, mas que não é com o outro que você quer dividir. Não, a gente nunca foi assim. A gente contava tudo mesmo.
A gente ainda conta. E é isso o que tá matando a gente desde terça a noite.
Porque quando o meu primeiro (e único, ô tristeza) namoro acabou, eu grudei na Monalisa: se dava vontade de chorar, ela me abraçava e me ninava até o choro acabar. Se dava vontade de xingar o garoto, ela estava lá, se era pra ouvir minhas mágoas e fraquezas ela ouvia e não opinava, não concordava que eu era uma idiota quando eu dizia isso e nem me dava palavras de força, porque ela sabia que não era isso o que eu queria ouvir.
Mas agora, pra tentar aplacar a dor de ter te perdido é você que eu procuro e você está me procurando pra aplacar a dor de me perder. E alguma coisa me diz que esse é outro erro. A gente está se viciando ainda mais um no outro.
E eu não quero que você me compense de alguma forma. Porque apesar de você sentir que me traiu e eu me sentir traída, nós dois sabemos que não foi isso o que aconteceu.
O que acontece é eu e você termos passado um tempo como um casal e não oficializar isso. E agora eu sinto sua falta como nunca senti antes e não sei se você sente isso. Não sei se de vez em quando você se desespera pensando nisso tudo que aconteceu.
Só que você ainda é meu amigo antes de qualquer coisa e acima de tudo e por esse simples fato eu já de perdoei por qualquer coisa que você venha a fazer, você sabe disso. Por mais que eu fique magoada.
"Não podia nem acreditar mas estiquei o braço e peguei uma porção de pipoca. Daí voltei a assistir ao filme. Estava quase chorando de novo. Não tinha certeza do que sentia, mas fiquei contente de ter Steve a meu lado. Com ele ali, a dor de perder um amigo era amenizada. Pelo menos durante a próxima hora e meia, aproximadamente, nós estaríamos juntos" (trecho do livro Mais que um Amigo, de Elizabeth Winfrey)
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