Sabe, desde aquele dia que você veio aqui em casa eu andei
pensando muito sobre o “duelo” alegria x melancolia. E eu nem sei porque eu tô comentando
isso com vc, acho que queria dividir com alguém e como foi você quem colocou
isso na minha cabeça, ninguém melhor que você pra “receber” esses meus
pensamentos, né? Mas esses tais pensamentos nem existem, porque eu não cheguei
à conclusão nenhuma e eu fico repetindo na minha cabeça aquela hora que você
falou que é melancólico e fico lembrando que eu era melancólica e (ai, eu
tagarelo até virtualmente, percebeu?), e não sei como foi que eu cheguei nesse “estado”
de felicidade profunda que as pessoas percebem tanto em mim, como você mesmo me
disse, que sempre que lembra de mim, lembra de mim sorrindo.
Viu só como eu não chego em conclusão nenhuma? Acho que esse
texto aí foi só pra te avisar, nem sei se essa é a palavra certa, mas ainda
assim, avisar que sei lá, agora que a gente tá se falando mais (e eu nem sei se
você gostaria que a gente se falasse tanto assim) você merece saber que eu sou
assim meio louca e que fico pensando coisas sem sentido pra logo depois
escrever esses textos com menos sentido ainda.
E agora, pensando mais ainda, cheguei à conclusão de que eu
tenho que pedir milhões de desculpas por ter te arrastado pra essa loucura que
eu chamo de “eu”, por te inserir desse jeito em conversas que eu nem sei se
você se sente a vontade de ter. Você que é sempre tão organizado e certo de
repente se vê preso nas conversas de uma garota louca e bagunçada como eu. Me desculpa,
tá?
E obrigada por ter toda essa paciência comigo.
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