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domingo, 16 de junho de 2013

E eu devo mais desculpas e à mais gente

Diversas vezes nesses últimos dias eu senti como se pudesse ter evitado várias lágrimas e dores de aparecer.
Eu podia ter dito que não, que você iria se arrepender, que por mais que ali tudo parecia possível e divertido, você iria pensar muito e se sentir mal no dia seguinte. O que realmente aconteceu.
Mas aconteceu de uma forma tão fora de controle! Tão rápido!
Eu não tive tempo nem de pensar! Foi como a correnteza daquele texto, lembra? Só te empurrou, empurrou todos nós, parecia que não tínhamos força pra lutar, ou que nada podíamos fazer.
E aí? Já decidiu se tudo foi arquitetado por algum ser grandiosamente maior que a gente, talvez a própria natureza, que colocou nessa bagunça toda um padrão invisível aos nossos olhos ou se foi a gente que fez tudo aquilo? Porque de acordo com o que você resolver acreditar, tudo vai ficar mais fácil ou mais difícil.
Na verdade vai depender da sua maturidade com quem você é nesse momento, ou quem você pretende ser a partir de agora.
Porque se a primeira opção for escolhida, você não vai poder ficar se perguntando o porque de tão pouco tempo, porque do fim, porque do começo, porque de ter sido tão brutal, grosso e estúpido como vem sendo.
Já a segunda opção, você se culpa, ele se culpa, eu me culpo e todo mundo fica bem, guardando, talvez, rancor um do outro e impossibilitando que tudo volte ao normal o mais depressa possível.
Vê? É tudo complicado. Mas é tudo opção nossa, não importa no que você acredita. Porque acreditar também está sempre na nossa lista de opções: você acredita ou não nos jornais, acredita ou não nas manifestações, acredita ou não num futuro, seja ele bom, ruim, pior, melhor. Acredita ou não no outro.
E eu acredito numa possibilidade sempre muito melhor. Mas preciso que vocês também acreditem nela e que me acompanhem pra gente conseguir chegar lá de novo.

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