Páginas

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O medo que tenho de te amar


Andei lendo outros blogs e descobri que só o meu é apaixonado, emado, zuado, fumado e colorido ao mesmo tempo.
Percebi também que existem blogs de todos os gêneros e não importa qual seja, palavra “amor” está em todos eles.
Mas aí eu parei para pensar: o amor deve ser o sentimento mais comum do universo. Comum e constante. Porque na amizade mais distante há amor entre os amigos; na compaixão que sentimos pelo morador de rua há o amor ao próximo; o ódio que sentimos não passa de um amor às avessas. Mas o mais temido é o amor que nos atrai àquela pessoa em especial: é impossível saber quando vai acontecer e por quem.
Temos medo, porque pode acontecer com alguém que nunca vimos. Temos medo, porque pode acontecer com nosso melhor amigo. Temos medo, porque a pessoa pode não nos ver com os mesmos olhos. Temos medo, porque não queremos mudar nosso modo de agir, nossos hábitos e rotina por causa de uma única pessoa – algo necessário em uma relação. Mas, acima de tudo, temos medo porque sabemos que o amor que nutrimos pela outra pessoa pode não ser verdadeiro, e vice e versa.
Sabemos que esse “amor” que seu namorado (a) tem por você pode não acabar, mas diminuir a um tamanho tão miserável, que seus abraços não terão a mesma intensidade, os olhos já não brilharão e os beijos não terão o mesmo sabor doce, quente e delicado que dantes te fazia sentir num paraíso na Terra.
Sabemos que quando acabar a ferida vai ser grande, quase não dará para suportar a dor e a cicatriz vai estar no nosso coração para todos que quiserem vê-la.
Medos e certezas nos colocam em chequem quanto às vantagens de sentir algo tão avassalador ao ponto de quase nos destruir.

Um comentário:

  1. eu sabia q devia ter medo de te amar, mas eu deixei o meu amor por você falar mais alto do esse meu medo, e agora eu não tenho mais nem o medo nem vc...

    ResponderExcluir