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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

E jamais entenderemos...

Hoje foi o tipo de dia em que cada segundo que você vive influencia o segundo seguinte a ser vivido.
Quinta feira é dia de Alternativas Sustentáveis. E hoje seria o primeiro dia que iríamos cuidar do galinheiro com as galinhas já lá dentro.
Acho que todos os pequenos moradores do Galinhocário não esperavam nos ver por lá... Exatamente por isso, talvez, que o pequeno pinto branquelo correu para a nossa hortinha em minuto de descuido (talvez ele só estivesse com fome...). O fato é que o nosso pequeno filhote escapuliu por um buraco da cerca e correu em direção à uma outra tela e passando por entre os vãos, ele se infiltrou na Embraer.
Pois é... Ficamos todos lá, com cara de tacho pensando em como tirar o pobrezinho de lá. Na verdade, não sei como, mas toda a escola ficou sabendo do pintinho fujão e apareceram gente de todos os projetos para ajudar. Mas adivinha: a gente não podia entrar na Embraer (por que será?) e foi preciso que o André fosse até a portaria explicar o estava acontecendo. Porém, entretanto, todavia, o tal do quase-frango (que este não seja idiota, amém!) não quis ser encontrado. Ou melhor: a gente sabia onde ele estava mas não tínhamos como retirá-lo de lá. Tivemos que fingir que ele não estava lá... portanto, continuamos com nossos afazeres, menos a Larissa, que parecia uma mão preocupada com o pintinho.
Sei que na hora do nervoso, a gente pensa em tudo. Até em uma música idiota:



Um pintinho foi lá comer
Além dos portões da Embraer
A mamãe gritou: co-có-có-có!
Mas o pintinho não teve dó.


Eu e a Viviane ficamos cuidando do minhocário que há muito estava “abandonado”, e do nada, ouvimos a Larissa gritar: “o filho pródigo voltou!” (claro que ela não falou isso, mas só faltava ela beijar o coitado!).
Após esse pequeno acontecimento, o André retornou ao galinhocário com uma tesoura na mão com o objetivo de cortar a ponta das penas da asa do galo, que estava querendo voar, de tão alto que pulava. Mas o coitado do galo sofria e
gritava de pavor, tadinho! Mas segundo o professor não dói cortar as penas. É como corta as unhas ou o cabelo.
Bom as aulas de alternativas terminaram. Almoçamos. Nos divertimos e aplaudimos o pequeno pintinho fujão. No lanche da tarde, fomos em excursão ver o galinheiro.
Chegamos lá demos por falta da galinha. Procuramos. Fomos encontrá-la espremida entre a cerca da Embraer e a singela casinha do galinheiro. O Elielson logo esclareceu o mistério: quando o galo estava fugindo do professor que queria agarrá-lo, ele correu para esse pequeno corredor e a galinha, assustada foi junto. Mas o galo conseguiu sair e a galinha não. Mistério desvendado, tratemos de retirar a galinha de lá! Mas, oh, infortúnio! A galinha não se mexia, o que acontecia? (rimou!). foi quando nos demos conta que a coitadinha estava morta. Bem no dia em que descobrimos que havia botado cinco ovos, pequenos, brancos, lindos. Estávamos entusiasmados. Mas ela faleceu, deixou a todos nós, chocados, tristes, sem animação.

E agora, escrevendo lembrei-me da Vera e sua frase: “A vida é frágil”.
Porém, pensando bem... A vida é frágil ou nós fragilizamos a vida?




LUTO POR TI, GALINHA LINDA!
PS: Piadinha sem graça criada pelo Lucas --> O pintinho foi para a Embraer porque queria voar. (liga não, Poio, todo mundo tem seu momento no blog, tá?)

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