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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Quando eu morrer

Pensando em ser feliz, pensando em me divertir, pensando em sorrir, pensando em entristecer, pensando em chorar, pensando em viver. Pensando em morrer. Pensando... Porque tudo o que a gente faz na vida é pensar. A gente nunca faz nada. Eu nunca faço. E o que eu realmente criei coragem e fiz me arrependi de tê-la feito, no final. Se bem que esse final sempre é hoje e na verdade é apenas o começo. O começo da falta de coragem de viver.
Mas mesmo assim continuamos vivos, ainda que vivendo sem coragem... Porque mesmo sem coragem de viver, a morte é um campo desconhecido. Todos nós temos nossas crenças quanto para onde vamos quando morrermos. Mas definitivamente não concordamos com nenhuma das hipóteses.
O assunto Morte é involuntariamente um dos assuntos mais tocados durante nossa vida. Sendo misteriosa como só ela sabe ser, a Morte deve ser tratada como cada um se sentir mais a vontade (medonha, hilária, melancólica), mas não se pode passar todos os dias sem ao menos pensar nela uma vez. Querendo ou não, ela faz parte da nossa vida tanto quanto a Vida.
Devemos dizer tudo que nunca tivemos coragem de falar, mesmo que magoe nosso próximo. Quando morrermos todos saberão o que sentíamos. Devemos pedir perdão à nossos amigos e perdoá-los também. Quando morrermos não deixaremos esta divida aberta. Devemos fazer tudo o que nos der á cabeça, ainda que nos machuque ou machuque alguém ao nosso lado. Quando morrermos teremos saciado nossas vontades. Devemos chorar, devemos nos divertir, devemos sofrer e devemos sentir os sentimentos mais remotos. Quando morrermos, já teremos vivido.

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