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sexta-feira, 13 de maio de 2011

O que não nos faz uma boa conversa...



Existem certos dias que foram feitos apenas para se dizer a verdade. Existem certos dias que foram feitos para confessar a vida que se anda levando e pedir ajuda.
Ajuda para a única pessoa que você sabe que pode ajudar. Mas o que fazer quando essa única pessoa banaliza o caso, ou pior, tenta te fazer enxergar que você está errado? Logo você, não está com a razão?
Mas é possível quarenta pessoas se enganarem quanto a algo que anda atrapalhando a convivência e a agilidade da vida de todos? E como se pode apaziguar a situação de modo que nenhum dos lados saia magoado?
Aliás, uma única pessoa não é capaz de perturbar tanto assim a paciência e boa vontade de todos, pode? Ou somos nós que estamos estressados com a pressão imposta pelo vestibular e acabamos com a primeira pessoa diferente que apareceu?
Será que no meio dessa história toda existe alguma pontinha de preconceito só porque ela não faz parte do nosso núcleo social? Ou será ciúmes porque todos eles (não importa quem) dá mais atenção pra ela do que deram a nós?
E se a ajuda que pedimos não for atendida? Até onde seremos capazes de levar essa história adiante? Iremos ficar apenas reclamando baixinho ou iremos à luta para ajudar a nós próprios (e a pessoa em questão também, sempre!) e enfrentar as conseqüências de cabeça erguida? Ou iremos ver as conseqüências chegar e ficar encurvado pedindo pra algo maior e mais forte fazer o tempo voltar e não nos deixar mais cometer algum suposto erro?
Será que veremos tudo isso com outros olhos daqui alguns anos?

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