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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Ainda escrevo um conto sobre isso, mas no momento estou um pouco impossibilitada...

E na nossa conversa de sempre:

Natália, acho que minha melhor amiga está gostando de mim mais que como só um amigo e eu tô meio mal com isso
(...)
E tipo, eu fiquei pensando que as coisas que eu te disse também são grandes besteiras. Você já ficou próxima demais de mim, não quero me aproximar ainda mais, a ponto de darmos uns amassos. Quero sua amizade que é o mais importante!

Bom, eu falei: Tá combinado, vamos facilitar as coisas
E ele disse que se ele falar alguma besteira é pra eu cortá-lo no ato. E, bom, na despedida ele falou uma besteira e eu disse que o que ele falou não condizia com a amizade que a gente combinou ter e pra exemplificar pra ele o tipo de amizade que agora a gente tem, eu disse:
Um beijinho simples na sua testa.
E ele: um longo beijo na bochecha e um abraço forte.

E é isso. As conversas continuaram, mas sem os assuntos de antes, o que empobreceu bastante, embora nossos papos ainda tenham um ar de desabafo. Só que as mensagens rarearam. E eu só espero pelo dia seguinte pra saber no que vai dar.

E eu não consigo tirar da cabeça e do coração a sensação de que eu perdi dois grandes amigos no mesmo dia e por causa de duas garotas. Mas é a vida, não é assim que dizem?

E sim, um dia eu escrevo um conto sobre isso. Não agora, porque ainda nem ruminei os sentimentos e a ideia das perdas que tive. E porque doze horas de viagem cansam pra caramba.

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