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sábado, 27 de agosto de 2011

A sorte foi lançada. Mas será sorte, ou algum infortúnio?

Te amo pra sempre, te amo demais, até daqui a pouco, até nunca mais(Kid Abelha)



Pela falta de fotos nossas, roubei delas: http://www.thelifeisnotpink.blogspot.com/
 
Quando se ama uma pessoa, a vida te apresenta tantas opções! Você poderá amá-la pra sempre, ou só até amanhã. Você poderá vê-la na sexta-feira e depois na segunda, ou vê-la de domingo a domingo, ou quem sabe, vê-la apenas por três dias e nunca mais ouvir falar dela. Não significa que você não a ama. Por que o amor é uma coisa estranha.
Mas quando se ama um grupo muito extenso de pessoas as opções se fecham e as escolhas se tornam mais doloridas. E são nas horas de marcar essas escolhas que você se pergunta se vale a pena acreditar no existencialismo. Seria mais fácil ser determinista e culpar algum deus, algum demônio, quem vai saber quem é o responsável?
Acontece que sempre existe um outro lado da moeda. Todos sabemos que pessoas aparecem na nossa vida todos os dias. E que todos os dias nossas idéias mudam, nossas opiniões ficam mais aguçadas e inconscientemente procuramos pessoas que pensam do mesmo jeito que nós.
E se torna tão difícil aceitar que aquela pessoa que tanto amamos de repente não tem mais aquele senso de humor incrível que nos fazia rir, nem aquelas idéias revolucionárias que nos embalavam na esperança de um mundo melhor.
Se torna difícil descobrir de quem é a culpa. Foi você que mudou? Então seus ombros suportarão o mundo talvez pra sempre, até essa fase da vida, que muitos dizem ser a melhor, passar. Mas se a outra pessoa foi quem mudou, até quando você poderá culpá-la pelo fim de uma amizade tão linda?
Aliás, qual o significado de amizade? Alguém em alguma antiguidade disse que é uma alma vivendo em dois corpos.
Será que não pode ser cinco corpos? Cinco mentes trabalhando em cinco cérebros, emoções pulsando em cinco corações, o mundo em cinco pares de ombros? Cinco corpos diferentes com idéias e ideais diferentes em tudo da esperança, por que somente a esperança deve ser igual: a esperança de conseguir conviver junto por algum tempo a fio, sabe-se lá se por quatro meses, quatro anos ou quem sabe quatro décadas.
Décadas que souberam escolher e saberão cuidar dessa amizade. Nem que seja por um mundo surrealmente virtual.
Mas se a moeda por acaso cair do outro lado, mágoas não deverão ser carregadas no peito, porque “quando a dor se torna raiva, nunca passa a aflição (5 a seco)”. E quando a aflição toma conta de um coração, a verdade nunca virá a tona, sua mente criará mentiras aceitáveis pra o fim e um novo começo parecerá nunca chegar. (experiência própria)
Infelizmente as opções estão aí e eu continuo sendo existencialista. E por mais que eu queira acreditar nas mentiras que já estão chegando novamente, pela terceira vez, eu volto atrás e peço desculpas virtualmente mais uma vez. Talvez eu esteja me tornando expert nisso, mas quem se importa? Quando o amor de uma outra pessoa está em jogo, eu sou capaz de sacrificar o meu próprio amor para salvar o dela.
Sei que nunca fui perfeita, mas por vocês eu posso ser (Jota Quest)

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