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sábado, 6 de agosto de 2011

Um fim difícil para a pessoa errada

Ah, as coisas acabam tão rápido! Até aquilo que parece tão forte pode ser trincado por frases mal ditas (ou frases malditas?) e de palavra em palavra ir se quebrando.
Mas o pior não são as cicatrizes que ficam a cada palavra mal escolhida. O pior é a sensação de estar me faltando um pedaço. E agora vocês também experimentam esse sentimento estranhamente doloroso que machuca por tempo indeterminado.
Entretanto, o sofrimento de vocês é tão injustificado! Ah, se eu soubesse do que ia acontecer, teria tentado impedir... Impedir o fim de algo tão bonito. Impedir a tristeza de alguém tão querida minha (nossa também, eles diriam...). Impedir talvez a tristeza minha, sem egoísmo, por favor!, mas eu fico triste com os dois pois eu vejo de fora a tristeza que os dois sentem e nada sou capaz de fazer... (e o desperdício de duas vidas que não se desencontraram, mas decidiram se perder)
Agora é aquele tempo em que os dois ficam procurando um por que, tentando culpar o outro, ou quem sabe, tentando culpar-se a si mesmo, porém não conseguem enxergar que o único e exclusivo culpado é o maldito tempo. Porque, como me disse um amigo chinês: “não é muito bom encontrar a pessoa certa muito antes nem muito depois”. E acredite: nunca pensei que fosse dizer que ele tinha razão. Aí, só o maldito tempo poderá arrumar o erro que ele mesmo cometeu e, quem sabe desencontrar vocês das suas atividades e responsabilidades para fazê-los encontrar o que é mais importante na vida de cada um de vocês: vocês mesmos, mas juntos.
O tempo concertou o erro que cometeu na minha vida. Porque não concertará o que cometeu na sua, amiga? E acredite, pequenos Labradores não podem comprar-te, e eu bem o sei. E sei também que devo pedir-te desculpas por fazer com você o que um certo “amigo”me fez... mas eu não pude deixar de falar-te (ainda que indiretamente pois agora eu o entendo...)

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