Sim, estamos apenas em maio e eu já elegi dois dos meus dias mais felizes, que se eu tivesse um ranking, ficariam em sei lá, segundo e terceiro, talvez.
O que aconteceu? Bom, vamos à retrospectiva:
Ontem, dia 29, eu, a Vi e o Christian fomos à uma exposição da Yayoi Kusama (Obsessão Infinata), que está acontecendo no Instituto Tomie Ohtake. A Tiz devia ter ido também mas a Lupita, a gatinha dela, estava prestes a ter bebês. Pois bem. Foi muito bom! A exposição é linda e simplesmente parece te puxar pra dentro da percepção de mundo da Kusama, sem deixar de fazer a gente se sentir engolido por nós mesmos. Tudo tão colorido, vibrante e extasiante!
O dia tinha tudo pra continuar mais ou menos, uma vez que eu e a Vi ficamos esperando o ônibus no ponto errado, pegamos um outro ônibus que nos deixaria longe de casa, a gente estava sem dinheiro, com fome e com frio. Mas acontece que tudo deu certo. A gente chegou no beco perto de casa e enquanto ela voltava pro nosso quase lar, eu fui ao mercado. Quando cheguei em casa, uns vinte minutos depois, abro a porta e uma voz conhecida chama meu nome: meu amigo Mateus, que há meses eu não via, estava lá, todo simpático pra participar da nossa noite do caldinho (a gente tinha combinado no começo da semana fazer caldinho de mandioquinha e acabamos convidando alguns amigos: Camila, Mateus, Lucas, Fabiano - mais alguém?).
Jogamos uno, comemos muito, conversamos mais ainda e dormimos pouco, muito pouco. Acordamos cedo e tomamos café da manhã todos juntos (quer dizer, a Ana e a Camila tiveram que sair mais cedo e não estiveram com a gente nesse momento). Depois que a Vi e o Lucas saíram, a gente terminou de se arrumar e fomos caminhando pro Instituto Butantan que, aliás, é infinitamente perto de casa e a gente nunca tinha ido. O caminho foi super bonito, com a gente conversando e dando risada e descobrindo que é possível chegar na USP mais rapidamente e sem subir três morros.
O Instituto é um lugar simplesmente lindo e completamente mágico: você pisa dentro dele e parece que é transportado pra um lugar muito longe de São Paulo. Verde é o que não falta naquele lugar e paz é o que parece que lhe dá vida.
A entrada para as diversas exposições custa 5 reais e com a carteirinha de estudante você consegue pagar metade disso. E o ingresso, além de barato, te permite acessar os museus das nove da manhã às quatro da tarde. Já viu lindeza maior?
O primeiro lugar que a gente foi, foi o mais procurado, a sala de répteis. Diversas espécies de cobras, lagartos, sapos, aranhas, escorpiões e até peixes (óbvio que isso tudo com as minhas palavras, porque em biologês sairia muito mais bonito) nos é permitido observar e até tirar fotos, sem flash, claro.
Depois dessa exposição, a gente foi pro Museu de Microbiologia, que é extremamente bacana com suas versões de vírus em tamanho grande, slides ilustrativos, microscópios e instalações para crianças:
Depois desse museu, os meninos tiveram que ir embora porque ainda tinham compromisso pra mais tarde e a gente ficou lá, andando pelo instituto, conhecendo as maravilhas do lugar até chegar ao portão da USP, que dá de frente pra FFLCH.
Na USP, passamos pelo vão da História e Geografia (a faculdade toda está em greve) e aproveitamos a promoção da mesa de livros e compramos três:
Voltamos pro Instituto (porque agora que a gente descobriu que é muito mais fácil ir e voltar da USP por ele, a gente não quer nenhum outro caminho), passamos pela ala dos macacos e seguimos caminho pra casa. E se você acha que a partir daqui o dia continuou normal como os outros, se enganou: foi indo pra casa que a gente encontrou a maior surpresa.
Em uma lixeira, eu achei o seguinte adesivo:
O que aconteceu? Bom, vamos à retrospectiva:
Ontem, dia 29, eu, a Vi e o Christian fomos à uma exposição da Yayoi Kusama (Obsessão Infinata), que está acontecendo no Instituto Tomie Ohtake. A Tiz devia ter ido também mas a Lupita, a gatinha dela, estava prestes a ter bebês. Pois bem. Foi muito bom! A exposição é linda e simplesmente parece te puxar pra dentro da percepção de mundo da Kusama, sem deixar de fazer a gente se sentir engolido por nós mesmos. Tudo tão colorido, vibrante e extasiante!
O dia tinha tudo pra continuar mais ou menos, uma vez que eu e a Vi ficamos esperando o ônibus no ponto errado, pegamos um outro ônibus que nos deixaria longe de casa, a gente estava sem dinheiro, com fome e com frio. Mas acontece que tudo deu certo. A gente chegou no beco perto de casa e enquanto ela voltava pro nosso quase lar, eu fui ao mercado. Quando cheguei em casa, uns vinte minutos depois, abro a porta e uma voz conhecida chama meu nome: meu amigo Mateus, que há meses eu não via, estava lá, todo simpático pra participar da nossa noite do caldinho (a gente tinha combinado no começo da semana fazer caldinho de mandioquinha e acabamos convidando alguns amigos: Camila, Mateus, Lucas, Fabiano - mais alguém?).
Jogamos uno, comemos muito, conversamos mais ainda e dormimos pouco, muito pouco. Acordamos cedo e tomamos café da manhã todos juntos (quer dizer, a Ana e a Camila tiveram que sair mais cedo e não estiveram com a gente nesse momento). Depois que a Vi e o Lucas saíram, a gente terminou de se arrumar e fomos caminhando pro Instituto Butantan que, aliás, é infinitamente perto de casa e a gente nunca tinha ido. O caminho foi super bonito, com a gente conversando e dando risada e descobrindo que é possível chegar na USP mais rapidamente e sem subir três morros.
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Lari me achando estranha por tirar foto de todo mundo andando |
O Instituto é um lugar simplesmente lindo e completamente mágico: você pisa dentro dele e parece que é transportado pra um lugar muito longe de São Paulo. Verde é o que não falta naquele lugar e paz é o que parece que lhe dá vida.
A entrada para as diversas exposições custa 5 reais e com a carteirinha de estudante você consegue pagar metade disso. E o ingresso, além de barato, te permite acessar os museus das nove da manhã às quatro da tarde. Já viu lindeza maior?
O primeiro lugar que a gente foi, foi o mais procurado, a sala de répteis. Diversas espécies de cobras, lagartos, sapos, aranhas, escorpiões e até peixes (óbvio que isso tudo com as minhas palavras, porque em biologês sairia muito mais bonito) nos é permitido observar e até tirar fotos, sem flash, claro.
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E não é que eu esqueci que cobra é essa? |
Depois dessa exposição, a gente foi pro Museu de Microbiologia, que é extremamente bacana com suas versões de vírus em tamanho grande, slides ilustrativos, microscópios e instalações para crianças:
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Espaço para crianças |
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Mosquito da dengue |
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Acredite ou não, era assim que os médicos dos tempos antigos se vestiam. E sim, eu fui tapada a ponto de não anotar a época, desculpa |
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Modelo da estrutura do vírus da AIDS |
Depois desse museu, os meninos tiveram que ir embora porque ainda tinham compromisso pra mais tarde e a gente ficou lá, andando pelo instituto, conhecendo as maravilhas do lugar até chegar ao portão da USP, que dá de frente pra FFLCH.
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Fachada do prédio de história e geografia |
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Escada vista de cima |
Na USP, passamos pelo vão da História e Geografia (a faculdade toda está em greve) e aproveitamos a promoção da mesa de livros e compramos três:
Voltamos pro Instituto (porque agora que a gente descobriu que é muito mais fácil ir e voltar da USP por ele, a gente não quer nenhum outro caminho), passamos pela ala dos macacos e seguimos caminho pra casa. E se você acha que a partir daqui o dia continuou normal como os outros, se enganou: foi indo pra casa que a gente encontrou a maior surpresa.
Em uma lixeira, eu achei o seguinte adesivo:
O mais bacana foi na lixeira seguinte encontrar esse adesivo:
E nos postes e lixeiras seguintes:
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Aquela gravação de bom dia que só você sabe |
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Você quase leva um restaurante japa à falência |
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Você gosta quando eu falo: "Oh, fuck!" |
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Você come hotdog na van da tia na Augusta |
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Só você pede desconto pro tio da tequila na calçada da Augusta (ou Paulista?) |
Encontrar esses cartazes me fez ter uma alegria e uma fé na sensibilidade humana muito gostosa e me fez pensar em quantas vezes eu já disse pras pessoas o que eu acho apaixonante nelas e no quanto dizer é importante e fazer o dia dessas pessoas um dia melhor. Como esses cartazes fizeram o meu.
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