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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Meu Herói

Esse será o último post dessa garota que vos escreve, porque os próximos serão de uma garota diferente. Uma garota que terá provado um pouco mais da vida e dado um passo quase maior que a perna.
Por isso, eu escrevo novamente esse poema que eu fiz, mas agora eu o coloco aqui no blog com uma novidade: eu o musiquei.
Não ficou algo que se diga "nossa, mas que música!", mas já é alguma coisa. Vou apresentar em vídeo e espero que você não se importe com a minha imagem, minha aparência, minhas roupas, minha voz desafinada e com o grito do meu irmão no final do vídeo. Ah!, já ia me esquecendo! Não se importe também com o cenário. Eu gravei na cozinha da minha casa. Quer dizer, na cozinha da casa dos meus pais que na época era a minha cozinha, e que a partir de amanhã já não será mais.
Bom, vamos deixar de blá-blá-blá e ir ao que interessa?



          

            E venha meu herói
Voando por meu céu
Passe e deixe em mim seus beijos
Com sabor de mel

Venha meu herói
E deixa-me te ver
Deixa-me tocá-lo
E nunca esquecer de você

Venha meu herói
Tira-me daqui
Leva-me pra longe
E pra mais perto de ti

Venha meu herói
Já chegou a hora
Esqueça os meus erros
E leva-os embora

Me leve por cidades
Me leve por desertos
Me leve, meu herói
Por caminhos certos

E venha meu herói
Torna-se meu ar
Sopra em mim teu vento
E me deixe respirar

Venha meu herói
Venha me salvar
Tira-me da solidão
E deixa-me te amar

sábado, 7 de janeiro de 2012

Promessas

Eu vou cantar
Pra você dormir
Vou te abraçar
Quando sentir frio
Vou secar as lágrimas
Quando elas rolarem
Vou ser você
Na hora do medo

E quando você precisar
Eu vou estar aqui

Vou ser seu sonho
Em noite de pesadelo
Vou ser uma vida fácil
Quando quiser desistir
Eu vou te ouvir
Quando precisar falar
Vou falar
Quando precisar ouvir

E quando eu precisar
Você vai estar em mim

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Graça

Vestiu um vestido curto
Lindo e até o joelho
Passou um perfume
E arrumou o cabelo

Colocou salto alto
E foi para a praça
Olhou para o céu
E tentou achar graça

Na espera da chuva

Viu pouco a pouco
O céu se fechar
O sol se esconder
A graça não chegar

E a chuva cair
Estragar seu cabelo
Molhar seu vestido
Molhar seu corpo inteiro

Voltou sem enxergar
O arco-íris prometido
Sem a graça encontrar
Em algo tão bonito

Por mais de uma vez
Fez todo o ritual
Esperou que dessa vez
Não fosse ser igual

Mas a chuva caiu
Gelada em seu corpo
E o amor a traiu
Voltando a ser morto

Começou a desacreditar
Nas sete cores no céu
E, cansada de esperar
Foi pela última vez fiel

Fez tudo outra vez
Saiu toda arrumada
No último dia do mês
Último dia desapontada

A chuva voltou a molhar
A sua maquiagem desmanchou
E sem alguém para consolar
A princesinha chorou

Voltou para casa
E prometeu não chorar
Abriu suas asas
E aprendeu a voar

Conheceu o mundo
O raso e o profundo
Não achando graça
Voltou para casa

E durante o caminho
No meio da praça
Com o chuvisco fininho
O amor lhe mostrou a graça

As sete lindas cores
Iluminadas pelo sol
A fez esquecer os amores
Que a deixaram tão só

As sete lindas cores
Mostraram que o amor
Foi feito para os pacientes
Que superaram a dor

E se historia que é historia
Possui uma moral
Para ficar na memória
Essa também será igual

Antes de lhe encontrar
Muita chuva vai cair
Muito e muito vou voar
Antes de lhe encontrar aqui


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ode ao Abraço


Um abraço
De boa sorte
Quem saberá
Ser forte
Sem um desses
No caminho?

Um abraço
Desconhecido
Como o dia
Amanhã
Há de ser vencido

Um abraço
Apertado
Quem sabe até
Folgado
Um abraço
Com fé

Um abraço
No final
É só um abraço
Sem idéias
E intenções
Só corpo
Alma e
Corações.


sábado, 1 de outubro de 2011

Bela Fabi

Pergunto se é pra acreditar
Na sua total inexistência
Pergunto se é apenas pra lembrar
Da sua concreta ciência

Um conforto em sua presença
Tão presente em sua ausência
Onde está você Bela Fabi
Quando não está aqui?

Pergunto se sua Alegria
Foi feita apenas para duvidar
Pergunto se você iria
Se te convidassem para viajar

Você foi sem aviso
Sem ao menos um sorriso
Aonde você chegou Bela Fabi?
Por que não ficou por aqui?

Por quê? Eu continuo a perguntar
Mas você não vai me responder
Eu não vou me conformar
Com esse silêncio que se tornou você

As perguntas sem respostas
Até as que estão por vir
As piadas que você gosta
Foram todas com você Bela Fabi

Ah, Bela Fabi!
Tantas lágrimas derramadas
Todas desesperadas
Pedindo pra você não partir

Porque, Bela Fabi
Quando você resolveu viajar,
Deixou-nos parados aqui
Sem saber o que falar
Sem saber como agir

Ah, Bela Fabi
Faça-nos voltar a sorrir!

domingo, 11 de setembro de 2011

Algumas Palavras

Quando não se pode
Ficar cara-a-cara com você
A gente esconde as palavras
No ato de escrever

Quando não quero te ver
Me escondo em pesadelos
No mundo de segredos
Todos sobre você

Algumas palavras escondidas
Em sonhos, pesadelos
Diários e segredos
Guardadas e enterradas
Na lembrança dos meus medos

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Quero ser um pouco mais

Quero ser o sol
Esquentar sua pele
Deixar meus os raios irem até você
Quero ser a chuva
Molhar sua cabeça
Deixar te esfriar pra só eu poder te aquecer
Quero ser o vento
Agitar seu cabelo
Deixar você voar até me conhecer

Mas tudo o que eu posso ser
É mais uma garota que te quer
Talvez até um pouco mais
Mas tudo o que eu posso agora
É poder te querer bem
Bem mais que outra garota lá fora

Quero ser mais que uma amiga
Quero ter você
Quero ser mais que uma irmã
Quero te proteger
Quero ter mais que uma razão
Pra não te querer
Mais que eu quero

Mas tudo o que eu posso querer
É ser apenas mais uma pra você
Talvez até um pouco mais
Mas tudo o que eu posso agora
É tentar te esquecer
E deixar você ir embora

domingo, 21 de agosto de 2011

Pelos meus olhos (Te doy mis ojos)

Pelos meus olhos
Te vejo lindo e sedutor
Sem espaço para medo,
Tristeza ou dor

Pelos meus olhos
Você nem parece real
Tão desprovido de mágoas
Sendo-me sempre real

Pelos meus olhos
Não entra verdade
Não existe final
E nada é realidade

Pelos meus olhos
Não existem mentiras
Não existem lágrimas
Nem a tristeza que partilhas

Pelos meus olhos
As cores são outras
Meu corpo é seu
E as horas são poucas

Pelos meus olhos
A vida contigo
É completa perfeição
Sem males ou castigos

Pelos meus olhos
Não enxergo direito
Nem mesmo meus olhos
Refletidos no espelho

Vejo apenas seu olhar sonhador
Sua boca que me beija
Suas palavras que confortam
Mesmo que mentiras sejam

Pelos seus olhos
O mundo também é outro
Promessas não valem
E meu amor é um suspiro rouco

Pelos seus olhos
Minha voz não existe
Apenas seu medo
Que ser ódio finge

Nossos mundos diferentes
Se encontraram certa vez
Para um futuro incerto
Recheado de insensatez


Inspirado no filme "Pelos meus olhos (Te doy mis ojos)"

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Menarca

Seu primeiro beijo
Do primeiro namorado
Seu primeiro desejo
Que saiu errado

Seu primeiro abraçoDo amigo perdido
Seu primeiro amasso
Que não fez sentido

Seu primeiro sonho
Virou pesadelo
E seu primeiro banho
Em lágrimas e segredos

Seu primeiro amor
Uma rosa com espinho
Sua primeira dor
Uma barreira no caminho

Seu primeiro sentimento
Tão forte e envolvente
Criou seu primeiro pensamento
Achando que ia ser pra sempre

Sua primeira vez mulher
Um susto vermelho
Manchando seu nunca mais menina
Ao olhar-se no espelho

E foi sua menarca
Uma única vez
Que se repete em tantos outros dias
Ao fazer dezesseis

Até se descobrir
Será assim
De um jeito ou de outro
Terá que aceitar
E quando algum dia
Conseguir sair
Não será a primeira vez
Que seu coração se apaixonará

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Meu herói

E venha meu herói
Voando por meu céu
Passe e deixe em mim seus beijos
Com sabor de mel

Venha meu herói
E deixa-me te ver
Deixa-me tocá-lo
E nunca esquecer de você

Venha meu herói
Tira-me daqui
Leva-me pra longe
E pra mais perto de ti

Venha meu herói
Já chegou a hora
Esqueça os meus erros
E leva-os embora

Me leve por cidades
Me leve por desertos
Me leve, meu herói
Por caminhos certos

E venha meu herói
Torna-se meu ar
Sopra em mim teu vento
E me deixe respirar

Venha meu herói
Venha me salvar
Tira-me da solidão
E deixa-me te amar

sábado, 2 de julho de 2011

Porcelana

Sempre achei que eu fosse forte
Mais que uma super mulher
Mas tudo isso mudou minha sorte
E eu nem pude me proteger

Porcelana!
Mais frágil do que pensei
Um alguém de porcelana
Que com minhas lágrimas eu já molhei

Pensei ser dona do mundo
E as bonecas estavam na minha mão
Mas a brincadeira mergulhou fundo
E eu-boneca quebrei no chão

Brinquedos de porcelana
É preciso saber cuidar
Mas como eu ia saber que na brincadeira bacana
Eu iria quebrar?

Meus braços não se movem
Minhas pernas jaó não andam
Minha boca não mais fala
E meus olhos vão se molhando

Emília fala bastante
Pinóquio mente demais
Barbie princesa dançante
Porcelana em cacos se desfaz

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Impossível Diferença




A única diferença
Entre nós
É que eu te amo

E essa certeza
É o que me faz
Querer te ver
E essa diferença
É o que me faz
Querer conquistar você

Como se fosse possível

A única diferença
Entre o céu e a terra
É a nossa distancia

E essa certeza
É o que me faz
Querer voar
E essa diferença
É o que me faz
Querer te encontrar

Como se fosse possível
Te conquistar
Competir com as nuvens
Num céu além mar
Competir com as estrelas
O sol e a lua
Só pra tentar algum dia ser sua

Como se fosse possível
Voar lá no alto
Tentando te ver
E da janela do meu quarto
Criar asas feito pássaro
Te procurar pelo infinito
Só pra não te esquecer

terça-feira, 12 de abril de 2011

11 de Abril

Você nasceu e cresceu tão linda!

Todo trabalho que meu

Ficou perdido na memória da minha sina

E o seu coração se fez meu


Seus desejos eu sanava

Suas vontades eu te dava

suas saudades me matavam

seus amores não me amavam


Foi num 11 de abril que você me apareceu

Foi num 11 de abril que seu futuro virou meu

Desde um 11 de abril sua vida é minha

Desde um 11 de abril eu não ando sozinha


Suas decepções me machucavam

Suas alegrias me afetavam

Seus prantos escondidos

Aos poucos me matavam


Sua voz me hipnotiza

Seu sorriso me contagia

Seu olhar me distrai

A qualquer hora do dia


Em 11 de abril você fica mais velha

É em 11 de abril que você assopra a vela

A cada 11 de abril você chega mais perto

De me deixar sozinha em um longo deserto


Algum dia você não vai existir

Algum dia você não vai viver



domingo, 20 de março de 2011

Fuga

Caminhando sozinha
Sem lugar certo pra chegar
Sendo minha própria vizinha
É tão fácil sonhar!

Tão fácil inventar a vida
Fácil ver você ao meu lado
Fácil seria essa saída
Se não fosse um sonho roubado

Roubado da minha própria cabeça
Furtado da minha própria consciência
Roubado esse sonho impossível
Roubado esse desejo irreversível

Irreversível desejo irreverente
Faz do sol meu caminho
E do mar minha mente
Retira da rosa o espinho
Para colocá-lo na minha frente

Frente minha, futuro meu
Não existe mais, há muito se perdeu
Perdido na brilhante estrada
Daquela estranha diáspora

Fuga inconseqüente
Pro interior da existência
Onde chove paciência
Sem me encher a cabeça

Cabeça estranha e vazia
Cansada de fugir
Do que me tira a alegria
De pensar tanto em ti

terça-feira, 8 de março de 2011

Atlântis


A chuva cai lá fora
Te prendendo aqui
Por mais que queira
Ir embora, não pode fugir...

No meio dessa ilha
Minha solidão
É o mar que trilha
Toda a escuridão
No meio dessa ilha
Minha imaginação
É uma forquilha
Que me tira o coração

Perdida em Atlântis
Não dá pra acreditar
Você pensa como antes
Mas não pode comparar
Perdida em Atlântis
Esse é o meu lugar
Junto com os viajantes
Perdidos no mar

No meio dessa ilha
Minha solução
É andar as milhas
Dessa procissão
E com a chuva
Vai cair
Na mesma direção
A direção de Atlântis
Que não quer chegar
A direção de antes
Você quer trilhar
Mas como todos eles
Você também ta

Perdida em Atlântis
Tem que acreditar
Perdida em Atlântis
Esse é o seu lugar
Perdida em Atlântis
Vai andar na contramão
Perdida em Atlântis
Essa é a direção
Perdida em Atlântis
Não dá pra acreditar
Você pensa como antes
Mas não pode comparar
Perdida em Atlântis
Esse é o meu lugar
Junto com os viajantes
Perdidos no mar

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Palavras

Será que você já pensou
Que uma bomba vai explodir
Acabar com o que você sonhou
E no final não ter pra onde ir?

Você já teve medo
De algum dia
Acabarem com o seu sonho
Por causa de uma palavra vazia?

Um dia um sonho se formou
Como um castelo ficou
Com seu olhar o sonho continuou
Mas por causa de uma palavra
O castelo desmoronou

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Admita a monocórdia


Detesto ter que admitir
Que o mundo gira
Detesto ter que admitir
Que não posso mudar
Detesto ter que admitir
Que a vida não é um sonho
Saber que não vou acordar
Vou ficar no mundo real
Saber que tudo é farsa
Porque é pesadelo,
Um sonho mal
Por que tudo é assim?
Por que a monotonia não tem fim?

Detesto ter que girar
Detesto ter que mudar
Detesto ter que saber que não vou sonhar
Detesto ter que saber que não vou acordar

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Culpa

Todo dia na aventura
Pra poder ir onde quer chegar
Transito de manhã
Isso é se aventurar

Melhor escola, amigos, professores
Todo dia uma escolha
Alegria, dissabores
Você pode escolher
Tudo o que você pode ser

Todo dia lá na rua
No ônibus, andando
Olha como a vida é boa
Vai seguindo, vai pensando

Onde você quer chegar
Tudo o que você quer ser
Você quer se aventurar

Pisca o olho
Muda tudo, pra que quer mudar?
Acaba o sonho, acorda o mundo
Quem vai me culpar?

Olha em volta, pensa muito
Tudo em seu lugar
Olha em volta, gira o mundo
Quem eu vou culpar?